Do things that don't scale Paul Graham

Li essa frase em um blog post fantástico. Esse conceito faz bastante sentido e adotamos isso na prática.

Desde o início do Doutore, nós fazíamos tudo muito próximos do cliente. Literalmente.

Pedíamos para trabalhar de dentro dos consultórios ou clínicas. E assim a gente via as secretárias usando o Doutore com os seus pacientes. Desse jeito, era muito fácil ver pequenas interações que deveriam ser diferentes - às vezes eram algumas dificuldades simples que a secretária tinha e que o Doutore poderia ser um pouco diferente, para facilitar a vida dela.

O contato frequente com o médico também sempre foi crucial para o desenvolvimento do produto. No início eram feitas conversas por telefone e contato via whatsapp. Depois, implementamos uma ferramenta de chat online dentro da nossa plataforma, para conseguirmos conversar com o médico e secretária.

Cada contato com nossos clientes era uma oportunidade para melhorarmos o produto. Cada dificuldade que nossos clientes passavam com o Doutore trazia uma série de discussões internas muito profundas e ricas - como melhorar a interface e experiência do usuário para que ele nem precise pensar para conseguir entender como funciona o Doutore.

E tudo era feito por mim e Gustavo. Demoramos anos até contratar o nosso primeiro funcionário!

Essa fase inicial foi importantíssima para criarmos um produto que nossos clientes realmente gostem

E o fato dessa mentalidade ter sido implementada pelos sócios da empresa fez com que isso estivesse na cultura da empresa. Todos os nossos funcionários têm essa mentalidade - aprender com o cliente, mesmo que sem escala - isso vai traz aprendizados importantes que são escaláveis.